tag:blogger.com,1999:blog-9145933031295457885.post2228662477385160936..comments2013-04-25T20:00:45.696-03:00Comments on <center>XXVI ENECS BH 2011</center>: Carta aos Estudantes de Ciências SociaisC.O. ENECS 2011http://www.blogger.com/profile/14719680378240986892noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-9145933031295457885.post-25201972390305889262011-04-13T17:59:22.591-03:002011-04-13T17:59:22.591-03:00Quando nos candidatamos para trazer o ENECS pra BH...Quando nos candidatamos para trazer o ENECS pra BH sabiamos da dificuldade de alojar os estudante, de fato é algo a mais com que nos preocupar, mas nada impediu de irmos atrás e conseguir (conseguimos!) =)C.O. ENECS 2011https://www.blogger.com/profile/14719680378240986892noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9145933031295457885.post-20965515291405365762011-03-24T12:26:56.202-03:002011-03-24T12:26:56.202-03:00Compreendo a dificuldade pela qual vocês estão pas...Compreendo a dificuldade pela qual vocês estão passando e admiro o empenho na busca de uma solução para o abrigo dos estudantes. No entanto, uma dúvida que não deve ser entendida como ofensiva: tendo em vista que o alojamento dos estudantes é fator primordial para a organização de um evento, isto não havia sido pensado antes? <br /><br />Torço para que tudo dê certo.<br />Um abraço,<br />AlanTeodoro Nieváhttps://www.blogger.com/profile/02397807049716058859noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9145933031295457885.post-81605509042790123062011-02-23T20:51:29.503-03:002011-02-23T20:51:29.503-03:00“Praia da Estação” vira bloco
Belo Horizonte terá...“Praia da Estação” vira bloco<br /><br />Belo Horizonte terá pelo menos 12 blocos caricatos independentes - e não contabilizados pela prefeitura - passando pelas ruas do Centro, Santa Tereza e outros bairros da capital durante o Carnaval deste ano. O lançamento dos blocos, que já têm temas, sambas e marchas compostas para a folia, acontece no dia 26, na Praça da Savassi. A organização ficou totalmente a cargo de jovens que participam desde o final de 2009 do movimento “Praia da Estação”. Todos os sábados, dezenas de pessoas se reúnem no local trajando roupas de bano e munidos de instrumentos musicais, caixas de isopor com cerveja, refrigerante e lanches, O frescobol não pode faltar.<br /><br />A “Praia da Estação” começou em dezembro de 2009, quando o prefeito Marcio Lacerda proibiu “todo e qualquer tipo de evento” na praça. A medida foi publicada no dia 10 de dezembro, e no final de semana seguinte, o protesto começou. Nas duas primeiras semanas, guardas municipais e policiais militares cercaram os manifestantes. Depois, a fiscalização parou, e as reuniões continuaram.<br /><br />O grito de Carnaval do dia 26 vai contar com barraquinhas de comida e bebida organizadas pelos jovens para arrecadar fundos, lançamento das músicas compostas para este Carnaval, e o pré-lançamento do primeiro CD da banda mineira Pequena Morte.<br /><br />Vários integrantes do grupo participam das manifestações. Entre eles, o baterista Tamás Bodolay. Segundo ele, toda a articulação está sendo feita por meio de sites de relacionamento, como o Facebook e o Orkut, e grupos de discussão via e-mail.<br /><br />“Essa movimentação acaba tendo, de certa forma, um viés político. É um questionamento ao prefeito Marcio Lacerda e à proibição do uso da Praça da Estação, no ano passado”. Além das próprias músicas, integrantes do protesto colocaram nas comunidades letras completas de marchinhas consagradas, como “Índio quer apito”, “Saçaricando” e “Coração de Jacaré”.<br /><br />Banho de sol termina na prisão<br /><br />Hábito em parques nos países europeus, Estados Unidos e em algumas cidades da América Latina, o banho sol em praça pública acabou em prisão em Belo Horizonte. A designer Márcia Amaral foi parar na delegacia em 2008, depois de se deitar para tomar banho de sol na então recém-reformada Praça Raul Soares, no Hipercentro de BH.<br /><br />Dois guardas municipais obrigaram a “Musa da Praça”, apelido dado pela Imprensa belo-horizontina à designer, a sair da grama, onde havia estendido sua canga. Teimosa, Márcia resistiu, deitou-se ao lado da fonte, na calçada, e acabou sendo arrastada pelo braço.<br /><br />Em audiência realizada no mesmo dia no Juizado Especial Criminal, Márcia foi condenada pelo juiz Cristiano de Oliveira Cesarino a prestar quatro horas semanais de serviços à comunidade durante três meses. A medida evitou que ela respondesse a processo criminal.<br /><br />Além de desacato, a designer foi enquadrada na Lei Federal 9.609, de 1998, cujo artigo 49 prevê punição de um a seis meses de prisão ou multa a quem prejudicar ou danificar planta ornamental em logradouro público.<br /><br />Márcia reapareceu dois anos depois, na “Praia da Estação”, na semana passada. “Morei na Europa, e lá é supercomum aproveitar as praças públicas para tomar sol. Aqui é que é uma roça, mas as pessoas estão começando a se acostumar com essa moda”.<br /><br />Sempre bem-humorada, a designer, que segue morando no Edifício JK, em frente à Praça Raul Soares, critica a restrição. “O curioso é que eu não posso, mas os mendigos e os bêbados podem dormir na grama sem problemas, e as madames que passeiam com seus cachorrinhos deixam o cocô na via pública sem serem incomodadas”.<br /><br />O sol também nasce para todos em países nórdicos, como Suécia e Noruega, onde a temperatura é baixa na maior parte do ano. Quando aparece, é comum que as mulheres façam top less nos parques e praças, mesmo que os termômetros não cheguem aos 20 graus.Wes Gomeshttps://www.blogger.com/profile/12084490045273341995noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9145933031295457885.post-84580863612056250532011-02-23T20:48:18.552-03:002011-02-23T20:48:18.552-03:00Compartilhando a dificuldade de acesso à nossa pró...Compartilhando a dificuldade de acesso à nossa própria cidade...<br /><br />Matéria do jornal "Hoje em Dia", dia 20/02<br /><br />Convivência: Belo-horizontino coleciona proibições<br /><br />População convive com teatro sem pipoca, parque sem bicicleta, Carnaval sem rua, passeio sem mesa de bar<br /><br />Augusto Franco - Repórter - 20/02/2011 - 09:33<br /><br />Carlos Rienck<br />Praça da Estação<br /><br />“Praia da Estação” começou em dezembro de 2009, quando foi proibido “todo e qualquer tipo de evento”<br /><br />Imagine uma cidade sem manifestações culturais nas ruas, como as micaretas e o Carnaval. Sem feiras populares, sem mercados tradicionais, sem mesas de bares e restaurantes nas calçadas, sem pipoqueiros na porta dos teatros e cinemas. Nos parques, a única prática 100% legal é a contemplação. É proibido andar de bicicleta, deitar na grama, levar o cachorro para passear e até esticar as costas deitado nos bancos. E as atividades remanescentes de uma época menos restritiva estão ameaçadas. Por lei, esta cidade é Belo Horizonte.<br /><br />Nas últimas duas décadas, a palavra de ordem do poder público na capital foi uma só: “é proibido”. Leis propostas, aprovadas pela Câmara Municipal e sancionadas pelos prefeitos Eduardo Azeredo, Patrus Ananias, Célio de Castro, Fernando Pimentel e Marcio Lacerda proibiram a maior parte das manifestações públicas cidade afora.<br /><br />Agora, novos planos, ainda em fase de estudo, pretendem retirar da Avenida Afonso Pena a Feira de Artesanato – a maior do gênero em toda a América Latina. E das calçadas do boêmio Bairro Santa Tereza, na Região Leste, mesas de todo e qualquer bar, já que os passeios são estreitos demais. As duas medidas enfrentam resistência de comerciantes e associações de moradores. <br /><br />A primeira vítima da moda de “proibir” foi o desfile de Carnaval na Avenida Afonso Pena. Depois de uma sequência que começou em 1959, com interrupções nos anos de 1977 e 1989, os desfiles das escolas foram definitivamente proibidos em 1992, durante a administração de Eduardo Azeredo. O motivo: muita sujeira, e os blocos atrapalhando o trânsito.<br /><br />“O Carnaval com blocos na Afonso Pena era diferente de todos os outros do país. Aqui, eles subiam a avenida, e a multidão fazia a tradicional Guerra de Confete na altura do Cine Brasil, na Praça 7. Era uma farra”, conta Luiz Mário Jacaré Ladeira. Ele é um dos fundadores da Banda Mole, que há 36 anos movimenta o Centro de BH no sábado anterior ao de Carnaval.<br /><br />A própria Banda Mole foi vítima de proibição, depois de uma série de incidentes em 2003. Naquele ano, a Polícia Militar acabou usando de truculência para conter foliões que subiam a Rua da Bahia. Os foliões saíam da Praça 7, subiam Rua da Bahia, desciam Guajajaras ou Timbiras e retornavam para o local de origem, arrastando uma multidão do meio-dia até depois das 22 horas.<br /><br />Outras baixas das reclamações de vizinhos incomodados com o barulho e com o xixi na rua foram o Micaronte, que morreu depois de sua primeira edição, em 199, e o Carnabelô, que depois de cinco anos foi transferido do Centro de BH para o Mineirão e depois para o Megaspace, em Santa Luzia.Wes Gomeshttps://www.blogger.com/profile/12084490045273341995noreply@blogger.com