Segundo relatos, a festa era frequentada por alunos de diversos cursos e por casais de orientações sexuais diferentes, e não havia precedentes de manifestações violentas no evento. A abordagem repentina de um homem desconhecido da comunidade estudantil causou estranhamento nos alunos, já que ele, segundo informam os estudantes, demonstrava um comportamento homofóbico.
O primeiro a ser abordado pelo homem foi um casal de meninos que trocava beijos na festa. Um deles, estudante de ciências sociais, foi agredido com um tapa no rosto. O outro foi chutado. O casal contou que o agressor chegou separando os dois e dizendo que aquilo era “coisa de viado” e que ele não aguentava esse tipo de coisa. O desconhecido foi embora reclamando, e nenhum dos dois agredidos reagiu.
As vítimas relataram que ainda sofreram ataques do agressor na saída da festa, quando passaram em frente ao prédio da Faculdade de Filosofia e Ciências Humana (Fafich). Ele teria dado outro tapa em uma das vítimas e estaria acompanhado por várias pessoas. Os alunos declararam que não reagiram em momento nenhum por causa do choque.
A Assembleia Nacional dos Estudantes (Anel) levará uma carta-manifesto assinada por vários centros acadêmicos para a reitoria. Em março de 2009, um aluno de Engenharia foi acusado de agredir um colega gay, do curso de Artes Visuais, na moradia estudantil da UFMG. Ele foi obrigado a abandonar o alojamento.
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