A Comissão Organizadora do XXVI ENECS acredita que o atual modelo do encontro é insuficiente para dar corpo e articulação ao Movimento Estudantil de Ciências Sociais(MECS). Por isso, alteramos muito de sua metodologia.
As grandes alterações na metodologia deliberativa do ENECS já foram apresentadas no CONECS deste ano, que ocorreu em janeiro na UFRRJ. Ainda assim é preciso explicá-las aos estudantes em geral; para tal foi planejado o I Caderno de Apresentação do ENECS – CAE. Este CAE foi organizado pela CO com ajuda do MECS; seu conteúdo já está disponível nos e-mails da lista CONECS(conecs@googlegroups.com), para que cada escola crie seu próprio calendário de preparação. Além disso, em breve lançaremos o CAE da CO, com a diagramação com o tema da arte deste XXVI ENECS.
O importante a se dizer é que o CAE é uma ferramenta que vem para ajudar o MECS a se preparar para o Encontro Nacional. É uma ferramenta que vem de um contexto e de uma necessidade concreta do MECS. Com tamanhas alterações da metodologia do ENECS, sem uma preparação coletiva anterior ao Encontro este simplesmente perde todo seu potencial de organização e articulação da coletividade dos estudantes de Ciências Sociais. Além da questão metodológica – que está materializada sobre a forma deliberativa do Encontro –, a importância da preparação para o ENECS recaí sobre a formação de uma nova cultura política para as Ciências Sociais; uma cultura política baseada no diálogo, no amadurecimento e na construção COLETIVA.
Muito já foi dito sobre a importância de as regionais (Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste) se articularem. Já foi até mesmo colocado que estes espaços de articulação das regionais são anteriores e mais importantes que os espaços de articulação e construção do MECS Nacional. Nós da CO desconfiamos desse jogo binário em que é posto que ou se faz o MECS nacionalmente, ou se o faz regionalmente. Acreditamos que, em verdade, ambos são complementares e só fazem sentido se concretizados juntos e dentro das universidades – ou seja, em contato permanente e orgânico com aqueles que “representa”. Nesse sentido estamos nos propondo a fortalecer a organicidade do MECS Nacional e, para tal, precisamos que os Encontros Regionais de Estudantes de Ciências Sociais atinjam dois objetivos. O primeiro, dar coesão e identidade ao movimento estudantil de Ciências Sociais de cada região, identificando quais são suas pautas prioritárias e as formas com que melhor conseguem lidar com elas. O segundo é dar continuidade à discussão da Articulação Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais. Desse modo facilitaremos o andamento do ENECS bem como permitiremos que o MECS acumule sobre sua organização.
Entendendo que a construção da identidade e da coesão não se dá de uma hora para outra, e também que o MECS não pode ser construído em “espetáculos anuais”(os nossos encontros), temos alguns espaços dentro da programação do ENECS para que as regionais consigam se pensar. Um desses espaços é logo após a Plenária Final e tem o objetivo de encaminhar as formas com que cada regional irá efetivar as deliberações do XXVI ENECS. Outro espaço, mais contínuo e lúdico, tem a ver com as expressões culturais típicas de cada região. Cada regional terá que fazer uma apresentação criativa, algo que os represente, os una entre si e seja, ao mesmo tempo, um diferencial da regional. A intenção, além do lúdico e poético que esta ação carrega, é forjar em cada regional uma identidade de grupo, um sentimento de pertença e um fortalecimento dos laços pessoais.
As grandes alterações na metodologia deliberativa do ENECS já foram apresentadas no CONECS deste ano, que ocorreu em janeiro na UFRRJ. Ainda assim é preciso explicá-las aos estudantes em geral; para tal foi planejado o I Caderno de Apresentação do ENECS – CAE. Este CAE foi organizado pela CO com ajuda do MECS; seu conteúdo já está disponível nos e-mails da lista CONECS(conecs@googlegroups.com), para que cada escola crie seu próprio calendário de preparação. Além disso, em breve lançaremos o CAE da CO, com a diagramação com o tema da arte deste XXVI ENECS.
O importante a se dizer é que o CAE é uma ferramenta que vem para ajudar o MECS a se preparar para o Encontro Nacional. É uma ferramenta que vem de um contexto e de uma necessidade concreta do MECS. Com tamanhas alterações da metodologia do ENECS, sem uma preparação coletiva anterior ao Encontro este simplesmente perde todo seu potencial de organização e articulação da coletividade dos estudantes de Ciências Sociais. Além da questão metodológica – que está materializada sobre a forma deliberativa do Encontro –, a importância da preparação para o ENECS recaí sobre a formação de uma nova cultura política para as Ciências Sociais; uma cultura política baseada no diálogo, no amadurecimento e na construção COLETIVA.
Muito já foi dito sobre a importância de as regionais (Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste) se articularem. Já foi até mesmo colocado que estes espaços de articulação das regionais são anteriores e mais importantes que os espaços de articulação e construção do MECS Nacional. Nós da CO desconfiamos desse jogo binário em que é posto que ou se faz o MECS nacionalmente, ou se o faz regionalmente. Acreditamos que, em verdade, ambos são complementares e só fazem sentido se concretizados juntos e dentro das universidades – ou seja, em contato permanente e orgânico com aqueles que “representa”. Nesse sentido estamos nos propondo a fortalecer a organicidade do MECS Nacional e, para tal, precisamos que os Encontros Regionais de Estudantes de Ciências Sociais atinjam dois objetivos. O primeiro, dar coesão e identidade ao movimento estudantil de Ciências Sociais de cada região, identificando quais são suas pautas prioritárias e as formas com que melhor conseguem lidar com elas. O segundo é dar continuidade à discussão da Articulação Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais. Desse modo facilitaremos o andamento do ENECS bem como permitiremos que o MECS acumule sobre sua organização.
Entendendo que a construção da identidade e da coesão não se dá de uma hora para outra, e também que o MECS não pode ser construído em “espetáculos anuais”(os nossos encontros), temos alguns espaços dentro da programação do ENECS para que as regionais consigam se pensar. Um desses espaços é logo após a Plenária Final e tem o objetivo de encaminhar as formas com que cada regional irá efetivar as deliberações do XXVI ENECS. Outro espaço, mais contínuo e lúdico, tem a ver com as expressões culturais típicas de cada região. Cada regional terá que fazer uma apresentação criativa, algo que os represente, os una entre si e seja, ao mesmo tempo, um diferencial da regional. A intenção, além do lúdico e poético que esta ação carrega, é forjar em cada regional uma identidade de grupo, um sentimento de pertença e um fortalecimento dos laços pessoais.
Realmente esta é uma questão importantíssima. Nos do ERECS NE, ao criarmos a CRECS - Coordenação Regional dos Estudantes de Ciências Sociais - tiramos por definição fortalecermo-nos regionalmente, para depois culminar no Nacional.
ResponderExcluirInfelizmente algumas pessoas estão trabalhando na contra-mão disso, inclusive gerando debates a respeito da criação duma entidade nacional sem nenhuma organicidade, não tendo nenhum debate na famigerada "base", e colocando em segundo plano as regionais.
Penso que devemos trabalhar diferente. Neste ERECS/NE queremos gerar debates onde possamos refletir, repensar e criar estratégias para melhor nos organizarmos localmente: agir localmente pensando globalmente.
Pois não nos é visível criar algo grandioso quando nem ao menos conseguimos organizar um simples debate em nossas escolas, e ou organizar para alguma atividade - e isso também tem culpa nos velhos modus operantis do M.E.
Repensar é também procurar sair das velhas amarras, refletidas na família, escola, estado, para criarmos novos paradígmas. Este é o nosso novo desafio. Esta deve ser a nossa meta.
Luis Zanforlin
C.O. II ERECS/NE - 2011